segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Golpe em braço político das FARC








Em novo golpe contra a subversão – desta vez político – a Procuradoria Geral da República da Colômbia cassou hoje, 27 de setembro, o mandato da senadora Piedad Córdoba (foto), tornando-a inelegível por 18 anos para qualquer cargo público. A decisão é passível de recurso.

A medida deveu-se aos vínculos que a senadora mantinha com a narco-guerrilha das FARC, os quais se tornaram patentes após a apreensão de documentos contidos nos computadores do guerrilheiro Raúl Reyes, morto em combate em 2008.

Piedad Córdoba é também muito chegada ao venezuelano Hugo Chávez, com o qual manteve reiteradas conversações para juntos intermediarem a libertação de reféns da guerrilha. Mas os referidos documentos de Raúl Reyes mostraram que muito mais que meros negociadores ambos eram cúmplices da narco-guerriha farcista, a qual Chávez ajudava com armas, enquanto a senadora o fazia através da política.

Embora tardia, a oportuna medida da Procuradoria Geral da República cassando os direitos políticos de Piedad Córdoba desagradará por certo a Hugo Chávez, do mesmo modo como lhe desagradaram as morte de Raúl Reyes (com a incômoda documentação deixada nos computadores) e Mono Jojoy – cuja herança informática promete ser ainda mais polpuda.

Sobrarão também agora algumas chispas desagradáveis para o PT, como a revista colombiana “Cambio” afirmou haver nos computadores de Raúl Reyes, em matéria publicada na ocasião? Enquanto isso o ex-padre Oliverio Medina, embaixador das FARC no Brasil, continua comodamente instalado entre nós com a sua companheira, funcionária do Ministério da Pesca.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010





Novo Exército homossexual







Importante general chama soldados cristãos de fanáticos


Em incisivo editorial com o título acima, “The Washington Times” (16/09/2010) comentou que nesta semana Harry Reid, líder da maioria democrata no Senado, iniciaria a defesa de um novo projeto visando derrubar a lei conhecida como “Don’t ask, don’t tell” [não pergunte, não diga], em vigor a partir do governo Clinton, pela qual os homossexuais em serviço militar não podem ser perguntados a respeito de seu comportamento nem são obrigados a confessá-lo.
No mesmo sentido, falando no mês passado para várias centenas de militares americanos no Quartel-General do Comando Europeu em Sttutgart, Alemanha, o general Thomas P. Bostick, vice-chefe do Departamento de Pessoal do Exército (foto), comentou favoravelmente o projeto, afirmando que se o mesmo for aprovado, os opositores da agenda lésbica, homossexual, bissexual e de gênero (LGBT) não mais serão bem-vindos ao Exército.

“Infelizmente – disse o general – temos uma minoria de membros que ainda são racistas e fanáticos, e vocês nunca conseguirão ver-se livre deles”. E prosseguiu: “Essas pessoas que se opõem a esta nova política precisarão adaptar-se a ela, e se não o fizerem precisarão se retirar. Pouco importa o grau de instrução e educação dos opositores; vocês terão sempre aqueles que se oporão a isto por motivos morais e religiosos, do mesmo modo como vocês hoje ainda têm racistas”.

Além de partir de um alto oficial, tais declarações se tornam ainda mais graves pelo fato de seu autor estar diretamente envolvido num painel do Pentágono voltado a definir a política militar sobre essa matéria. Ademais, o general Bostick se equivoca ao apresentar a questão dos homossexuais nas Forças Armadas como um assunto de direitos civis, quando o serviço militar é essencialmente discriminatório. Dele, por exemplo, são afastados os velhos, os muito fracos ou muito gordos, pois a finalidade das Forças Armadas é travar batalhas e vencer, e não defender sentimentos pessoais de minorias. Fazendo-o em relação aos homossexuais, o general também está discriminando essas outras categorias de pessoas.
Cumpre ainda lembrar que nos EUA a exclusão das Forças Armadas de pessoas com conduta homossexual baseia-se nos princípios do Código Uniforme de Justiça Militar, que também criminaliza a conduta adúltera entre heterossexuais por solapar a boa ordem e a disciplina. No entanto, o general Bostick sugeriu a adoção de disciplina semelhante para proporcionar “educação e treinamento” aos soldados, marinheiros e membros da Força Aérea de modo a fazê-los abraçar a agenda LGBT!

Na mesma linha do general, Tommy Sears, diretor-executivo do Centro de Prontidão Militar, declarou ao “The Washington Times”: “Infelizmente, se a lei [Dont’t ask don’t tell] for revogada, as Forças Armadas tentarão fazer o que elas fazem – fazer as coisas funcionar, para melhor ou para pior. Portanto, a dissensão não será tolerada. Se por qualquer razão você não concordar, seja ela por convicção religiosa ou objeção pessoal, sua carreira na essência estará encerrada”.

O editorial termina evocando o direito dos militares a seguir sua reta consciência e pedindo a remoção do general Bostick de suas funções no painel do Pentágono que trata do assunto.
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Eis, caro leitor, os absurdos a que conduz a doutrina professada pelos defensores incondicionais dos Direitos Humanos; tão incondicionais que no seu delírio em defender graves desvios de conduta de minorias, não hesitam em sacrificar até mesmo aquelas instituições das quais eles são representantes e que asseguram a soberania e o bem-estar da maioria da Nação!
P.S.: Apesar de majoritários, os democratas felizmente não conseguiram a revogação no Senado do "Don't ask, don't call", pois necessitavam de 60 votos e só obtiveram 56. Uma nova votação só será possível após as eleições, quando se espera que eles perderão a maioria em ambas as Casas. Mas eles vão continuar, a menos que uma celeste Operação Sodoma ponha definitivamente fim aos seus pérfidos designios.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

OBAMA: O MITO E A REALIDADE

Sob o título Crise na Casa Branca – Barack Obama ladeira abaixo, a redação internacional do jornal colombiano “El Espectador” (23/09/2010) publicou um artigo mostrando o grau de desprestígio a que chegou o presidente Obama. – Sim, aquele mesmo Obama que há pouco mais de um ano a mídia mundial – e, portanto, também o referido jornal – apresentava como se fosse um Messias.

“Não nos comparem com o Todo-poderoso. Queixam-se do plano de reforma de saúde ou de que a guerra no Iraque está em vias de terminar, mas não a do Afeganistão. Dizem que não se fazem mais coisas, que o desemprego cresce, que a economia... Acordem jovens, isto não é um exercício acadêmico”, disse Obama aos seus aliados do Partido Democrático durante ato político na Filadélfia na última segunda-feira.

Blogs políticos de Washington interpretaram essas palavras como um apelo desesperado de Obama sobre o alcance dos seus poderes. Pois ele tem claro que se avizinha uma débâcle eleitoral de seu partido no pleito do próximo dia 2 de novembro, quando se renovarão a totalidade da Câmara dos Deputados, um terço do Senado e 37 governadores.

“Sua figura está diminuída, seus rivais agigantados, o panorama econômico deteriorado. A seis semanas dos comícios Obama mostra-se incapaz de evitar que seu partido perca a maioria em ambas as Casas”, explicou a analista política Virginia Volk.

O jornal colombiano prossegue dizendo que ficou longe a aura de popularidade e esperança daquela manhã fria e orvalhada de 20 de janeiro de 2009, quando Obama chegou à Presidência com quase 70% de apoio, se comparada com os seus atuais 45% de popularidade ameaçando despencar ainda mais.

Nos encontros que vem mantendo nos Estados com mulheres e estudantes numa tentativa de reverter sua situação, Obama tem enfrentado reclamações como estas: “Estou exausta de defendê-lo, de defender seu governo. Estou realmente decepcionada de aonde fomos parar”, disse-lhe uma mulher. Um jovem se queixou: “O senhor criou um movimento inspirador durante sua campanha, mas essa inspiração está morrendo”.

Mas, segundo o artigo, a esta altura “a causa parece perdida”. Mickey Kaus, colunista do “Slate”, escreveu: “Seus argumentos para reverter a situação são insuficientes, não descreve seus pontos de vista, não tem grandes idéias nem iniciativa”.

O Presidente visitou ontem uma casa de família nos subúrbios de Washington para demonstrar as vantagens de sua reforma da saúde, que entrou em vigor nesta quinta-feira (23/9), seis meses após sua promulgação e apesar de 49,3% dos americanos se oporem a ela. Mas ainda hoje o Partido Republicano – cujo êxito em novembro nas urnas promete ser tsunâmico – apresentará um programa radical de governo que inclui entre outras coisas a revogação ou paralisação da referida reforma sanitária e o congelamento no Congresso de todos os gastos para qualquer outro projeto de Obama.

Outro aspecto que nesta época de crise e contenção tem contribuído para a perda de prestígio de Obama são os altos custos das férias de sua família. Por exemplo, nas últimas que sua esposa e uma das filhas passaram na Espanha, a primeira dama reservou cerca de 60 apartamentos no exclusivo hotel Villapaddiema, na Costa del Sol, onde cada noite custa em torno de 2.500 dólares.

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Cuidado, portanto, com a propaganda e as pesquisas, que mediante tapeações procuram com freqüência tapar a enorme distância existente entre a realidade e aqueles a quem elas querem beneficiar. Que o diga Barack Obama.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Cá e lá, intervencionistas há

O leitor está por certo lembrado da recente “lei da palmada”, através da qual o governo Lula interveio no recinto da família, imiscuindo-se no pátrio poder. Embora de aparição antiga (11/08/2009), pela sua incontestável atualidade reproduzo abaixo excertos de um indignado artigo publicado na revista “Human Events” pelo ator e jornalista americano Carlos Ray “Chuck” Norris, no qual ele analisa aspectos de um análogo intervencionismo de Barack Obama nos Estados Unidos. Que outras afinidades existirão entre o PNDH-3 - compêndio do que pensa e deseja implantar o governo petista - e a impopular Reforma da Saúde de Obama? - Deste Obama a cujo respeito pelo menos os institutos de pesquisas americanos não mentem, e lhe atribuem a baixa popularidade contra a qual, apesar de todas as evidências, seus símiles brasileiros se encarregam de proteger sistematicamente o presidente Lula.

Segredo Sujo N° 1
no Serviço de Assistência de Obama


As reformas do sistema de saúde estão se transformando numa revolta. Os americanos estão indignados com os parlamentares, nas reuniões realizadas em prefeituras ao longo dos EUA. [N.R.: Eles foram ao interior consultar as bases eleitorais a respeito do assunto, reunindo-se nas prefeituras, mas a indignação foi tal que alguns quase foram agredidos].

Enquanto observava essas aquecidas noites políticas de agosto, decidi pesquisar as razões pelas quais tantos se opõem ao Serviço de Assistência de Obama, para separar os fatos da fantasia. O que descobri é a existência até mesmo de pequenos segredos sujos, profundamente enterrados dentro das mais de mil páginas do projeto sobre a saúde.

O Segredo sujo Nº 1 do Serviço de Assistência de Obama versa sobre a intromissão do governo no interior das residências e a usurpação dos direitos dos pais quanto aos cuidados na criação dos filhos.

Isso está esboçado nas seções 440 e 1904 do projeto da Casa (página 838), sob o título “programas de visita às casas de famílias com filhos pequenos e de famílias esperando filhos”. Os programas – concedidos através de concessão aos Estados – aconselhariam os pais sobre o procedimento a observarem no tocante à criação dos filhos.

O projeto prevê que os agentes do governo – “quadros bem treinados e competentes” – forneçam aos pais os conhecimentos necessários ao desenvolvimento adequado à idade da criança nos domínios cognotivo, lingüístico, social, emocional e motor (...), “modelando-os, consultando-os e instruindo-os quanto às práticas paternas a tal respeito”, bem como sobre suas “condições para interagir com os filhos a fim de intensificar o desenvolvimento próprio à idade”.

Uma refutação do governo é a de que o programa seria “voluntário”. É verdade? Isso implica que essa agência apoiaria passivamente, até que, necessitados em saber como criar seus filhos, alguns pais dissessem: “Não penso chamar meus pais, padre ou amigos, ou ler uma pletora de livros, mas irei aos escritórios do governo?” Ao contrário, na página 840, o projeto aponta para grupos e problemas especificamente indicados : O Estado “deverá identificar e priorizar comunidades que estejam com grande necessidade de tais serviços, especialmente aquelas com alto índice de famílias de baixa renda”.

É tudo isso o que você deseja ou espera de um plano universal de saúde impulsionado através do Congresso? Você quer que agentes do governo cheguem à sua casa e lhe digam como educar seus filhos? Quando é que o serviço de saúde do governo se tornou serviço de cuidado da criança?

O governo precisa exercer menos o papel de dirigir a vida de nossas crianças e mais o de apoiar as decisões dos pais em relação aos filhos. Os filhos pertencem aos seus pais, não ao governo. E os pais devem ter o direito – e o apoio do governo – para criar seus filhos sem ordens, educação ou intervenção federal em suas casas.