sexta-feira, 30 de abril de 2010

Lula na ONU?

O empenho da mídia internacional em alçar o presidente Lula à condição de líder mundial opõe-se à evidência mais palmar: a coleção de fracassos da política externa brasileira, que passará para a História como a mais desastrosa de todos os tempos. Para só falar dela.

O mais recente lance nesse sentido foi da revista Time, que teve grande repercussão no Brasil. Entretanto, Time esclareceu que, contrariamente ao veiculado, o fato de Lula figurar em primeiro lugar não significava que ela lho atribuía, mas se deveu apenas a razões editoriais...

Outro bafejador de Lula é o jornal socialista espanhol El País. Este o elegera personalidade do ano de 2009, mas pelo visto se arrependeu: quando da viagem de Lula a Cuba e suas posteriores declarações chamando os dissidentes anticastristas de bandidos, El País o criticou, chegando a dizer que ele estava queimando a sua biografia.

Lula também foi prestigiado no mesmo diapasão pelo principal jornal francês, Le Monde, o qual vem se destacando por um arraigado fundamentalismo anticristão.

Assim, em protesto por declarações de Bento XVI a favor da castidade como arma contra a Aids, Le Monde publicou, em fins do ano passado, uma charge representando Nosso Senhor Jesus Cristo num barco, atirando preservativos à multidão. E durante a Semana Santa exibiu, em charge de primeira pagina, o Papa Bento XVI seviciando uma criança! – Aos que desejarem protestar contra este infame atentado recomendo o site do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira (http://www.ipco.com.br/).

Portanto, é no mesmo Le Monde onde Jesus Cristo e Seu Vigário são vilmente ultrajados, que Lula – ele sim, atirou preservativos à multidão e não cessa de despejá-los no Brasil através do Ministério da Saúde – é festivamente aclamado! Qual o valor dessa aclamação?

O que fica subjacente a tudo isso é a idéia – da qual se tem ouvido ecos aqui e acolá e que enche de gáudio a esquerda – de Lula ser indicado para um cargo compatível com tão presumida popularidade: a secretaria-geral da ONU. Não surpreenderia, já que na presidência daquele órgão está aboletado o ex-padre sandinista Miguel d’Escoto.

Mas do mesmo modo como caiu no vazio o Prêmio Nobel da Paz concedido primeiro a Al Gore, o grande mistificador da falácia do aquecimento global, e depois a Obama antes que este sequer pudesse merecê-lo, cairá no mesmo vazio a honra que se queira prestar ao presidente Lula outorgando-lhe um cargo ao qual não faz jus.

sábado, 17 de abril de 2010

O Eyjafjallajokull brasileiro


No presente momento a atenção de todos está voltada para a erupção do vulcão Eyjafjallajokull, que embora situado na Islândia, no Atlântico Norte da Europa, conturba a vida de todos os europeus, com repercussão no mundo inteiro. Só no dia 16 de abril foram cancelados naquele continente 17 mil vôos.

Comuniquei-me na manhã de ontem com um velho amigo que não podendo regressar de avião de Vilnius, capital da Lituânia, para Frankfurt, na Alemanha, onde reside, disse-me que teve a sorte de conseguir uma das últimas passagens de ônibus para amanhã, numa viagem de aproximadamente 26 horas.

Refletindo sobre isso, com a mesma celeridade das nuvens do vulcão minhas preocupações se voltaram para o Brasil.

Embora seja verdade – pensei – que as fúrias intestinas do Eyjafjallajokull estão provocando toda essa confusão, pelo menos é fenômeno passageiro: dissipada a fumaça ou mudada a direção do vento, tudo volta à normalidade. Mas o que sucederia se hipoteticamente esse vulcão “gostasse” da atividade e resolvesse prolongá-la indefinidamente? A Europa e boa parte do mundo parariam.

Ora, aqui no Brasil – onde tanta coisa que antes não acontecia está acontecendo – estamos na iminência de parar. Pior, de afundar. Pois nos encontramos diante dos estertores de um vulcão muito mais terrível que o Eyjafjallajokull. Mais terrível porque ele afetará profundamente, por um tempo que poderá ser o de várias gerações, a vida de todos os brasileiros. Estes não poderão optar por outro meio de transporte, nem esperar a mudança do vento para fugirem de seus devastadores efeitos. É o PNDH-3!

Exagero? Infelizmente não. Leia os artigos em www.ipco.org.br/pndh

A solução? Fazer os ventos mudarem !