segunda-feira, 4 de julho de 2011

PESADELO CHINÊS

Se os pesadelos fossem só um fenômeno individual, a vida não seria tão difícil; mas quando eles se tornam coletivos, aí a coisa de fato se complica.

Se a falta de trabalho pode causar insônia, trabalho em excesso geralmente causa pesadelo. Quanto mais se o excesso não for voluntário, mas exigência de um patrão desalmado, que mantém seus empregados em regime de trabalho escravo!

E, entretanto, somos obrigados a conviver cada vez mais com produtos de um país cuja população inteira vive em constante pesadelo: a China. Sem nos darmos conta de que tais produtos provêem do suor de pessoas que são privadas de trabalhar livremente, de receber justo salário, e cuja parcela católica – por exemplo – não goza de liberdade de culto!

Ao mesmo tempo, nossos governos tratam com os ditadores chineses com a mesma naturalidade com que se entendem com os dirigentes de qualquer país democrático. E vão permitindo que o dragão amarelo vá deitando cada vez mais seus tentáculos em atividades que freqüentemente comprometem a própria segurança interna de seus respectivos países.

É o que, por exemplo, acaba de suceder na Grécia. Para “salvá-la” da crise, a China literalmente aportou ali, adquirindo o importante Porto de Pireu (ela já comprara, bem próximo de nós e entre muitos outros, um porto no Peru. Só para falar de portos...). Ela já se ofereceu para “salvar” da crise outros países civilizados, entre eles a Espanha, que vão assim ficando na sua dependência.

É também sabido que no Brasil a cobiça chinesa se tem feito sentir de modo preocupante, tanto pela conivência de nossos dirigentes como pela falta de atenção da opinião pública, desinformada ou distraída, muitas vezes com coisas secundárias.

Precisamos estar vigilantes. Enquanto o mundo oficial de inúmeros países faz todo tipo de mesuras e concessões à China, nosso próprio direito de conhecer o que ali se passa está sendo cerceado pelo seu regime opressor; publicações que denunciam a verdadeira realidade chinesa são proibidas. É o caso, por exemplo, do blog Pesadelo chinês (www.pesadelochines.blogspot.com), cuja leitura recomendo vivamente. Conselho que infelizmente não pode ser dado às populações de Pequim, Shangai ou Guangzhou... O leitor entenderá por quê.

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