terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

“Si vis pacem, para bellum”
(Se queres a paz, prepara-te para a guerra)

Tão antiga quanto os romanos, esta assertiva é mais atual do que nunca! Tanto no âmbito individual como no das nações.


No individual, porque o bom senso ensina – sobretudo aos bandidos e criminosos – que se deve pensar duas vezes antes de investir contra alguém que se presume esteja armado. E só mesmo românticos eivados de sentimentalismo humanitário (que se transformam em hienas em relação a quem discorde de sua atitude suicida) querem o desarmamento dos homens honestos.


Os que assim pensam são os “católicos progressistas”, petistas e congêneres, cujo extremismo ideológico os torna córneos diante das maiores contradições. Assim, eles são pelo desarmamento dos pais de família brasileiros e, ao mesmo tempo, favoráveis ao acolhimento de terroristas estrangeiros, cujas mãos empunharam armas em seus países para assassinar chefes de família; estremecem-se diante de qualquer excesso cometido contra um animal, e são indiferentes ao crime do aborto ou da eutanásia. E assim por diante.


O mais perigoso, contudo, é quando pessoas com essa mentalidade passam a dirigir os destinos das nações. Pois procurarão aplicar, em nível nacional e internacional, essa mesma postura comprovadamente suicida no âmbito individual.


Esta é a maior preocupação de americanos sensatos em relação ao governo Obama: que diante dos bandidos e criminosos da cena internacional, cada vez mais numerosos e ousados, ele pratique essa mesma política de desmobilização. Vontade não lhe falta. Nem physique du rôle: ele é o próprio reflexo da desmobilização.


Assim, fala-se em diminuição do arsenal bélico americano e diálogo com a Rússia, a China e o Irã, como se esses países, governados por homens a serviço de uma doutrina despótica e totalitária, pudessem respeitar qualquer tratado. E que devem, tais homens, apenas saído de sua hilariante visita o vice-presidente americano Joe Biden – como a que ele acaba de fazer à Rússia – dar boas gargalhadas da ingenuidade estúpida de quem acha que com o sorriso é capaz de conquistar corações de ferro.


Mas o largo e desprevenido sorriso de Biden, largamente difundido pela mídia, não foi feito para conquistar ditadores. Nolens, volens, ele serviu para desmobilizar a vigilância da opinião pública ocidental. Pois um sorriso pode, em certas circunstâncias, valer mais do que um discurso. E pouca gente gosta tanto do sorriso como o norte-americano... ou o brasileiro. Aliás, a hilaridade não tem sido uma das principais “armas” do presidente Lula para desmobilizar nossa opinião pública e ir se impondo?





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