terça-feira, 26 de abril de 2011

CRIMINALIDADE: FRUTO AMARGO DA CRISE RELIGIOSA

Estudo publicado por um órgão da OEA informa que só em 2010 houve 130 mil assassinatos nas Américas – um a cada três minutos! Este assombroso índice é reflexo da crise social, a qual por sua vez decorre da crise da família, célula mater da sociedade.

Mas qual é a origem da presente crise da família, contra a qual o Congresso está preparando neste momento em Brasília um novo e terrível golpe colocando-a em pé de igualdade com as uniões estáveis?

Ela provém de uma distorção que a partir da década de 1930 o movimento progressista – herdeiro do modernismo condenado por São Pio X – fez na liturgia e na doutrina da Igreja, distorção esta que foi objeto de corajosa e oportuna denúncia do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em seu livro Em Defesa da Ação Católica (Editora Ave Maria, São Paulo, 1943). Sua íntegra está disponível no site www.pliniocorreadeoliveira.info

Sendo o Brasil um país católico, tal crise não poderia deixar de atingir imediatamente a sociedade civil. Pois a relativização e depois omissão do ensino moral da Igreja conduziu à idéia de que não mais existe pecado, que “o inferno é nesta terra” – como dizem certos padres progressistas –, ficando as paixões humanas inteiramente à mercê dos vícios. De onde o divórcio com todas as suas seqüelas, o recurso às drogas como “saída” para o desregramento moral, e – como não poderia deixar de ser – também a criminalidade, fruto freqüente do desajuste familiar e das drogas.

A História conheceu situações semelhantes, decorrentes de crises religiosas profundas. O célebre Arcebispo Dom Silvério Gomes Pimenta conta em seu livro Prática da Confissão que a degringolada social na Alemanha aumentou tanto quando da eclosão do protestantismo, que os próprios magistrados pediram ao Imperador Carlos V para obter de Roma a volta dos confessionários, a fim de pôr cobro ao caos...

O Prof. Plinio Corrêa de Oliveira não somente denunciou a crise religiosa iniciada entre nós nos anos 1930 como mostrou profeticamente aonde a mesma iria desembocar se não fosse contida. Em carta ao Núncio Dom Aloísio Masella após o regresso definitivo deste a Roma, o Dr. Plinio o instou a fazer todo o possível para que não caíssem no vazio as denúncias contidas no Em Defesa da Ação Católica, pois do contrário ele não poderia imaginar “para que abismos morais rolará o Brasil”!

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