No museu católico ligado à famosa catedral de Santo Estêvão, em Viena, estão sendo expostos desde 12 de março até 10 de maio, quadros do artista austríaco Alfred Hrdlicka, um notório estalinista. Para espanto dos católicos, na exposição encontrava-se, entre outros, um quadro da Última Ceia, no qual Nosso Senhor e os Apóstolos são representados em uma satânica orgia homossexual.
Embora a exposição tenha provocado protestos de católicos em várias partes do mundo, no Brasil não se teve notícia dela. Nossa mídia, tão ciosa em dar grande destaque a notícias sem a menor importância, simplesmente negligenciou esta.
O arcebispo de Viena, Christoph Schönborn, apesar de o museu ficar próximo de seu Palácio e da Catedral e estar sob sua jurisdição, afirmou que não sabia de nada. O diretor de imprensa da Arquidiocese, Erich Leitenberger, declarou ao importante jornal polonês Rzeczpospolita que o arcebispo, depois de tomar conhecimento do referido quadro, mandou retirá-lo. Mas acrescentou que o prelado defende a permanência das demais obras, uma vez que se pode interpretá-las de diferentes modos.
– As obras dessa pessoa nunca deveriam encontrar-se num museu católico. Esta horrenda exposição deveria ser imediatamente fechada – declarou ao referido órgão polonês Michael Whitcraft, da Sociedade de Defesa da Tradição, Família e Propriedade, dos Estados Unidos.
Hrdlicka, conhecido pelo seu fanático anticlericalismo e simpatia pelo comunismo, ainda teve o descaramento de comparar as reações contra a exposição com os violentos protestos que provocaram a publicação das caricaturas de Maomé.
Muita gente reclama que o mundo anda muito mal. E com quanta razão! Mas ao mesmo tempo, manifesta estranheza quando se diz que só um grande castigo, como o profetizado por Nossa Senhora em Fátima, é capaz de pôr cobro a tantos pecados. Por los azotes y las afrentas, me daréis estrechas cuentas – pelos açoites e as afrontas, dar-me-eis estreitas contas – está escrito na base de uma imagem representando Nosso Senhor sendo flagelado, que se venera numa das belas igrejas de Lima, no Peru.
O que está acontecendo neste momento no Museu católico de Viena é verdadeiramente assombroso, sem comparação até mesmo com as mais pungentes cenas da Paixão de Nosso Senhor. Ele, que era a própria perfeição, sentia muitíssimo mais as dores morais do que as físicas. Pode haver dor moral maior para o Sumo Bem do que ver-se apresentado – e logo onde! – como participante de uma orgia homossexual?
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2 comentários:
É um absurdo que permitam a exposição de tal quadro, principalmente em uma catedral. Nós catolicos temos que reagir frente a afrontas como estas.
Critica-se mt a igreja... mas ai da qule k criteque o islão!
enfim...
abraço,
olga
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