quinta-feira, 28 de outubro de 2010


D. Luiz Gonzaga Bergonzini,
Pastor destemido da Santa Igreja






O que sucede com as ovelhas cujos pastores negligenciam o seu cuidado? Tornam-se presas fáceis dos lobos. Tal era a situação em que se encontravam de modo geral os católicos brasileiros diante de leis hostis à doutrina e à moral da Igreja com as quais se vinham defrontando.

Leis que subiram de tom com a publicação, em 21 de dezembro de 2009, do famigerado III Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), súmula de um sem-número de aberrações propostas pelo governo lulo-petista que se postas em prática desfigurarão para sempre a fisionomia da Terra da Santa Cruz.

O opressor silêncio no qual as consciências católicas se encontravam cedeu lugar a um frêmito de júbilo a partir do momento em que, da Diocese de Guarulhos, elevou sua voz o zeloso Pastor de almas Dom Bergonzini, para sem destemor proclamar sua inconformidade com quanto o atual governo vem empreendendo de contrário às leis e à moral da Santa Igreja, de modo especial no tocante ao crime nefando do aborto.

Mas Dom Bergonzini não se deteve aí. Coerente com o ensinamento segundo o qual importa “obedecer a Deus antes que aos homens”, não se cingiu em denunciar teoricamente o mal, como soem fazer muitos dos que imaginam combatê-lo com circunlóquios ou lugares comuns; mas com coragem deu nome aos bois e indicou o antídoto: não apoiá-los por ocasião das presentes eleições!

Indo além na sua coerência, não se deteve nas palavras; cônscio de sua responsabilidade pelas almas diante de Deus e, como Bispo, de sua submissão unicamente ao Vigário de Cristo, julgou por bem ir aos fatos: fez circular amplamente na sua diocese panfletos idôneos alertando os fiéis para os perigos que o sufrágio da candidata do PT à Presidência lhes acarretaria, uma vez que tal partido é o principal responsável pelos erros condenados pela doutrina católica.

Nem a ameaça de morte que recebeu, nem a sanha da Inquisição petista que em auto-de-fé da teologia da libertação lhe confiscou os exemplares, nem as injustas e descabidas invectivas do Bispo de Jales, Dom Demétrio Valentini, que como ferrenho adepto do PT desobedece a Deus apoiando um partido cujas doutrinas são contrárias às divinas, conseguiram demover Dom Luiz Gonzaga Bergonzini do seu dever de Pastor. Que Deus o guarde e dê forças!

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