João Pedro Stédile e outros líderes do MST se reuniram para um churrasco, no dia 22 de fevereiro, numa mansão da Gávea pertencente ao industrial Vicente Mantuano, simpatizante do movimento.
Só que desta vez o ato – ao qual compareceram intelectuais, empresários, artistas e figuras da sociedade carioca – não foi para exigir do governo brasileiro mais terras para a Reforma Agrária. Seu objetivo foi discutir com “companheiros” do governo venezuelano a verdadeira situação daquele país! Segundo o MST, a mídia brasileira faz perseguição feroz a Hugo Chávez.
O evento deixou patente, mais uma vez, duas coisas: 1ª) a estreita solidariedade do MST com o chavismo; 2ª) quanto tinha razão Lênin, quando afirmou que a burguesia forneceria a corda com a qual seria enforcada.
O referido industrial, amigo dos inimigos da propriedade privada, transformou assim sua mansão numa versão tupiniquim do Palais Royal. Este era o palácio cujo dono – Filipe de Orleans, primo do Rei da França – aglutinava seus comparsas da alta sociedade, intelectuais e panfletários revolucionários para, juntos com a escumalha de Paris, tramar a derrubada da monarquia.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário