Recebi via internet, uma notícia de que na Catalunha, cuja capital é Barcelona, existe um “anteprojeto de lei sobre centros de culto ou de reunião com fins religiosos”, preparado pela Direção de Assuntos Religiosos daquela província autônoma.
Entre outras coisas, o anteprojeto estipula que para se reunir em determinado local com fins religiosos, se requererá uma licença da prefeitura. O mesmo vale para as ruas, parques e até no campo: se algum grupo de pessoas quiser entoar cânticos religiosos ou rezar o terço, precisará da competente autorização da prefeitura.
Mais ainda. Se uma prefeitura quiser, de um momento para outro, não mais conceder autorização para determinada paróquia funcionar, esta terá de fechar suas portas.
A deputada catalã Glória Renom manifestou sua indignação afirmando que se trata de uma “lei muito intervencionista, que afeta de cheio a Igreja Católica e que tem caráter retroativo, já que não se poderá celebrar missa nem reunir-se para falar de religião sem uma licença municipal, tanto na menor ermida como na maior catedral”.
Acontece que o referido anteprojeto já foi votado e aprovado pelo Parlamento da Catalunha no dia 6 de fevereiro!
Este fato gravíssimo constitui mais um lance da perseguição religiosa em curso na Espanha. Não só em nível regional, mas em todo o país, já que o governo do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), atualmente no poder, desenvolve diversas outras iniciativas anti-católicas, como o aborto, a união homossexual, a ingerência do Estado na educação dos filhos etc. Foi contra tais iniciativas que cerca de 2 milhões de pessoas protestaram nas ruas de Madrid, no dia 30 de dezembro de 2007.
Estarão voltando os dias de 1936, quando teve início a Guerra Civil espanhola?
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