Enquanto Chávez compra cem mil fuzis da Rússia, ameaça os adversários de Evo Morales com um banho de sangue e faz ameaças à Colômbia; quando ele se arma até os dentes, protege e defende as FARC e instala células do Hezbollah em território próximo da fronteira com o Brasil; enquanto o MST invade, incendeia e profere novas ameaças; enquanto isso o Estado brasileiro, incapaz de proporcionar segurança adequada a seus cidadãos, tenta privá-los ainda mais do direito natural de possuir uma arma para se defender!
Afinal, se o governo tivesse prevalecido no referendo de 2004 com os 66% auferidos pelo “Não”, teria certamente decretado uma cláusula pétrea sobre o assunto; mas como perdeu, volta à carga.
O argumento agora se baseia em novas e controversas estatísticas sobre uma pretensa diminuição da criminalidade que teria ocorrido desde a implementação do Estatuto do Desarmamento, apresentada por um especialista e contestada por alguns.
Embora se declare em contenção de despesas após perder a CPMF, o governo parece disposto a desembolsar alguns milhões de reais em outro referendo. Espera assim fazer prevalecer sua ideologia sobre o pensamento corrente na opinião pública sobre o assunto, cujo mais recente eco foi o espetacular sucesso de bilheteria do filme “Tropa de Elite”.
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
Volta à tona o desarmamento
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