Mas se equivocaria quem pensasse que o penchant pelo mundo da alta finança é prerrogativa apenas do ex-homem forte do governo Lula (Ver artigo: O neo-capitalista José Dirceu). Outros homens bem mais fortes de países do chamado Primeiro Mundo, com orientação ideológica mais ou menos próxima da sua, trilharam o mesmo caminho. Assim Gerhard Schröder, ex-chanceler alemão.
Apenas deixou o governo, galgou uma posição de causar inveja a inúmeros executivos: tornou-se detentor de um dos mais altos cargos da estatal russa Gaspron, responsável pelo gasoduto que liga a Rússia à Alemanha. A construção desse gasoduto – autêntica corda metálica no pescoço da Europa, pronta a congelá-la no inverno se a Rússia decidir fechar a torneira – contou com vultosos financiamentos feitos pelo governo alemão durante a gestão de Schröder.
O “fraco” de Schröder pelo euro, contudo, parece não ser menor que o de Bill Clinton pelo “American bill”. Com efeito, segundo noticiou “The New York Times” em sua edição de 31 de janeiro p.p., Clinton intermediou, em setembro de 2005, uma obscura transação entre o magnata canadense Frank Giusta e o governo do Cazaquistão na compra de três minas de urânio, em viagem de dois dias que fizeram àquele país no jato particular de Giusta. Alguns meses depois, este doava à Fundação Clinton US$ 31 milhões, e mais tarde, US$ 100 milhões...
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