Sendo a família a célula-mãe da sociedade, compreende-se que o Estado, incumbido de zelar pelo bem comum, seja o primeiro em procurar protegê-la, fortalecê-la e incentivá-la. Fazendo-o, estará legitimamente agindo no interesse próprio.
Mas nossos governantes não parecem estar imbuídos desta verdade. Exemplo disto é a anunciada distribuição massiva de preservativos pelo governo federal, ou das abortivas “pílulas do dia seguinte” pelas prefeituras de Olinda e Recife, por ocasião do carnaval.
Como não se pode pretender coibir um mal praticando outro mal, não vale o pretexto de que essas medidas visam conter a expansão da Aids. Os preservativos são um estímulo à promiscuidade, ao torná-la pretensamente segura, enquanto a “pílula do dia seguinte” é abortiva. Ou seja, enquanto os primeiros estimulam ao pecado, a segunda lhe mata o efeito e duplica, portanto, sua gravidade. Pois a moral católica ensina que a prática do sexo fora do casamento constitui grave transgressão a Lei de Deus, além de ser muito nociva por se desviar da finalidade para a qual Ele a destinou: a constituição da prole no seio da família monogâmica e indissolúvel.
Cônscio de seu dever de Pastor, o Arcebispo de Olinda e Recife, D. José Cardoso Sobrinho, se opôs a que a medida abusiva e imoral de se distribuir a referida “pílula do dia seguinte” fizesse gerar seus efeitos em sua jurisdição. Recorreu então à autoridade judicial para coibi-la. Um dilúvio de ataques e incompreensões despejou-se sobre sua cabeça, não obstante ele estar agindo na estrita observância dos deveres de um bispo em relação a seu rebanho.
Muito gostaríamos que a atitude de D. José – fosse a de toda a CNBB. Ademais, ele conta com a proteção e o exemplo de outro Prelado daquela Arquidiocese, que também não se curvou: o grande D. Vital Maria Gonçalves de Oliveira.
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