“Les morts vont vite” – Os mortos são esquecidos rapidamente... Até pela revista “Time”, que parece não mais se lembrar daquele rumoroso e não distante caso do jornalista russo opositor de Putin, morto envenenado em Londres por agentes do Cremlin. Ou daquela jornalista da oposição, assassinada dentro de um elevador em Moscou. Ou ainda daquele vitorioso candidato à presidência da Ucrânia que teve o rosto deformado após ingerir, misturadas na sua bebida, as malfazejas pílulas de Putin.
O ex-coronel da KGB, além da inclemente perseguição que move à oposição, mostra-se também cada vez mais totalitário: restaurou o hino e vários símbolos da antiga União Soviética, e chamou a si a indicação dos governadores das províncias (agora se tornaram biônicos) que vinham sendo eleitos democraticamente.
Pelos mecanismos de pressão e controle de que ele atualmente dispõe, em particular sobre a mídia, os resultados das recentes eleições russas – nas quais saiu vencedor – foram reputados fraudulentos.
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