Em entrevista ao “Estado de São Paulo” pouco depois da visita de Lula a Cuba, o dissidente cubano Oswaldo Payá reclamou do pouco apreço dele pela democracia, uma vez que o mandatário brasileiro esteve só com a cúpula do governo, não dando atenção nem ao sofrido povo nem à oposição.
Todo brasileiro medianamente informado sabe que assistem ao dissente sobradas razões.
Patenteia-se assim, mais uma vez, que os segmentos favorecidos pelo programa Bolsa Família só interessam ao nosso presidente na medida em que este pode utilizar-se deles para fins eleitoreiros.
Mais ou menos na mesma ocasião, os jornais brasileiros noticiaram que em 2007 o governo Lula libertou da escravidão mais de cinco mil pessoas. Ora, todo o mundo sabe que Cuba, ela sim, é uma imensa senzala. Inclusive dois de seus escravos tentaram se refugiar no Brasil quando dos Jogos Pan-americanos, tendo sido repatriados pelo governo brasileiro em avião venezuelano.
Como pretendem combater a inexistente escravidão no Brasil quando omitem, para dizer pouco, a clamorosa realidade cubana? Por que não ouvir e prestigiar o povo cativo e a oposição, em vez de destinar dinheiro ao regime opressor?
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