Em sua primeira reunião do ano com o Ministério, Lula a comparou com a Santa Ceia. Ora, como foi o próprio Nosso Senhor que presidiu àquele sublime Ágape, equivale dizer que Lula se atribui o lugar do Divino Mestre, ficando para os ministros a honrosa assimilação aos Apóstolos.
Uma disparatada comparação! Será que o Presidente acreditou no infeliz elogio que durante uma Missa no Palácio da Alvorada lhe fez o Cardeal Dom Cláudio Hummes, ex-Arcebispo de São Paulo, ao compará-lo com Jesus Cristo? Ninguém precisa temer a confusão: o verdadeiro Lula, inocultável, patenteou-se logo a seguir, ao ordenar uma distribuição massiva de preservativos no País, prosseguindo a ação governamental de incentivo à imoralidade, sem que o Cardeal saísse de seu habitual silêncio tolerante ou sequer retirasse a canhestra comparação.
Com a evocação da Santa Ceia e outras tiradas do gênero, Lula, coadjuvado pela esquerda “católica”, procura fazer-se passar, quando não por Jesus Cristo, ao menos como um “ungido do Senhor” – expressão que ouvi diretamente de um leigo, referindo-se a ele através do microfone de determinada Catedral (antes, é verdade, dos escândalos do mensalão).
Isso mostra, de um lado, quanto a luta de classes fracassou; e de outro, como é indispensável ao PT, na atual fragilidade política, o concurso da esquerda dita católica!
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