Em incisivo editorial de ontem, 16 de janeiro, o Washington Post qualificou Hugo Chávez de “aliado” das FARC, e advertiu os líderes da região de que ele não é mais só o “populista que compra com petrodólares os amigos”, mas que se converteu em “chefe de Estado que promove abertamente grupos narcotraficantes e seqüestradores”.
O jornal comenta que Chávez, após a recente soltura de duas reféns, fez uma “aberta promoção” das FARC e do ELN chamando-os de “exércitos genuínos” com um “projeto político bolivariano”, quando na realidade são grupos terroristas que contam entre seus atos “o seqüestro, o narcotráfico e o assassinato massivo”. E considerou “alentadora” a reação de repulsa de outros países do continente a tais declarações.
O Post considerou que a melhor resposta dada a Chávez foi a do próprio governo colombiano, ao frisar que as FARC são grupos terroristas que se financiam com um negócio “letal para a humanidade” – o tráfico de drogas –, além de exercer outras práticas violentas.
Acusou ainda o cineasta Oliver Stone de se “vender” à idéia de qualificar as FARC de “heróicas”.
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