Numa formulação um tanto pejorativa, certo francês se referia assim à direita: la droite toujours gauche, la gauche toujours adroite (a direita sempre canhestra, a esquerda sempre destra). O chiste fica desmentido pela falta de rumo das esquerdas e as incontáveis trapalhadas de seus próceres, de um lado, bem como pelo épanouissement da direita um pouco por toda parte.
Para não ir longe, basta tomar o caso de Chávez com as FARC. Após anunciar bombasticamente a libertação de três reféns, constata-se que um deles – o menino Emmanuel – simplesmente não se encontrava em poder dos terroristas. Com isso, a badalada operação-prestígio de Chávez, admitida pelos ingênuos como “humanitária”, teve de ser adiada. Mas não parou aí.
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
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