quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Farc, Chávez & Cia. – III

Enquanto isso, em Cuba, durante a recente visita do Presidente Lula, o ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim, reafirmou que não concorda com Chávez em classificar as FARC de “insurgência”, mas que o Brasil continuará também a não chamá-las de terroristas, pois sob este epíteto o País só considera a Al Qaeda, porque designada assim pela ONU.

Declaração cômoda e simplista!

O diapasão é a ONU, e não o senso moral aplicado a determinados atos!

Como chamar a quem semeia o terror senão de terrorista?

O que leva a pensar que essa tirada de corpo oculta na realidade uma mal-velada simpatia do governo em relação ao grupo narco-comunista.

Na expressão do jornalista Augusto de Franco, “Lula é o Chávez possível nas condições do País” (FSP, 8-1-07). Para ambos, pouco parece importar as mortes com as quais as FARC continuam a ensangüentar a Colômbia, ou o perigo de elas virem a fazer o mesmo no resto de continente – eventualidade que deita luz sobre o imenso arsenal bélico acumulado pelo defensor venezuelano delas.

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Para uma abordagem mais aprofundada deste assunto e de correlatos, recomendo o blog Radar da Mídi: http://radardamidia.blogspot.com/

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