O rotundo fracasso da operação publicitária idealizada pela dupla Chávez-Lula para os últimos dias do ano mais parece presente de grego. Depois do fiasco do plebiscito venezuelano, eles precisavam tentar alguma coisa...
E o fazem no exato momento em que as Farc estão praticamente derrotadas numa Colômbia há décadas refém da guerrilha e agora em vias de se libertar graças à atitude enérgica do presidente Uribe. Em decorrência dessa firmeza, houve em 2007 duas mil deserções de guerrilheiros, 70% a mais que em 2006.
Mas Chávez e Lula não estão sós. Com eles também labutam o presidente francês Sarkozy e a presidente eleita da Argentina, Cristina Kirchner, às voltas com denúncias por dinheiro escuso que teria recebido de Chávez, no melhor estilo do mensalão petista, para sua campanha eleitoral.
A ingerência de Chávez e dos que lhe são ideologicamente afins não espanta. Quanto à de Sarkozy, eleito pela direita francesa e recentemente entronizado com pompa e circunstância como cônego honorário da lendária Basílica de São João de Latrão, sua interferência só poderia ser classificada de modelar se, em vez de ir passar o Natal em Luxor, no Egito, na escandalosa companhia de uma modelo, tivesse pelo contrário ido à Colômbia solidarizar-se com seu sofrido povo, e tratar seriamente com o presidente Uribe, não só do resgate da franco-colombiana Ingrid Bettancourt, mas de todos os reféns da guerrilha narco-comunista.
sábado, 5 de janeiro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Boa tarde!Que leitura maravilhosa para parabéns!
Postar um comentário