A informação é do boletim eletrônico “Destaque Internacional”, de San José de Costa Rica, de 15-01-07, que aponta os riscos que tal mudança acarretaria no panorama interno da Colômbia e no resto do continente:
“Tal mudança de denominação está longe de ser um mero jogo de palavras, porque o reconhecimento das Farc como força beligerante deixaria as guerrilhas quase em igualdade de condições com o governo colombiano, lhes concederia um enorme prestígio internacional, dar-lhes-ia condições para negociar diretamente com governo estrangeiros e lhes abriria a possibilidade de abertura de escritórios de representação no exterior. Desse modo, se oficializaria a internacionalização do conflito da Colômbia, com conseqüências políticas imprevisíveis.”
– Estaria a diplomacia vaticana disposta a conseguir para as FARC o que estas não obtiveram através de Chávez?
Um comentário:
Na manifestação de véspera feita pelo Lulla, referida acima, ele aconselha o Presidente Uribe a reconhecer nesta atitude das FARC – a libertação das reféns – uma “demonstração de boa-vontade”. Em menos de 24 horas depois as FARC dão outra demonstração desta "boa-vontade" seqüestrando mais seis pessoas, simples turistas. No entanto, acho que o Sr. Luiz Inácio não se incomoda com este desmentido tão imediato, pois seu próprio Ministro da Fazenda disse que “a palavra dele tem prazo de validade”, e que por sinal, deve ser muito curto.
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